CASA DO SABER
Casa do Saber democratiza a leitura
Prestes a completar três anos, o projeto já implantou 73 bibliotecas e atende atualmente 160 mil pessoas no DF
Publicação: 17/06/2010 08:03
Atualização: 17/06/2010 08:42
Todos os dias, a
moradora da Estrutural Jennifer Oliveira, 6 anos, espera ansiosa pela
hora de ir à Escola Classe do Setor Residencial Indústria e
Abastecimento (SRIA). Lá, a garota começa a se familiarizar com o
alfabeto para aprender a ler. Durante o intervalo, pula corda com as
amigas. Quando chega a hora das atividades interdisciplinares, a aluna
do 1º ano do ensino fundamental mergulha em páginas com desenhos e
figuras coloridas. As ilustrações que ajudam o processo de alfabetização
da menina ficam nos livros da biblioteca da instituição, montada pelo
projeto Casa do Saber, patrocinado pela Rede Gasol.
O programa leva conhecimento a comunidades carentes e a detentos do Distrito Federal. O Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário da Papuda ganhou ontem uma unidade do projeto com 5 mil livros. O espaço atenderá os 1,5 mil internos e também os servidores do local. Das 73 bibliotecas, 10 atendem detentos. “Mudamos o comportamento no Presídio Feminino do Gama”, orgulha-se o gestor do projeto, Antônio Matias. A meta é inserir salas como essas em todo o sistema penitenciário do DF.
Segundo ele, a ideia da Casa do Saber surgiu a partir de uma campanha de arrecadação de livros promovida por funcionários da Gasol. Depois de recolhido, o material era doado para a Secretaria de Educação. “Percebemos que o destino final não estava sendo cumprido e decidimos mudar”, relembra Matias. Foi assim que o projeto avançou, passando da doação de publicações para a construção de bibliotecas. “Mas não é só montar uma sala. Precisamos de técnicas para fazer a iniciativa dar certo”, explica.
Com o apoio da Associação dos Bibliotecários do DF e de outras entidades, a iniciativa completa três anos em agosto. A primeira Casa do Saber foi inaugurada em uma escola pública do Lago Oeste. O acervo da biblioteca chega hoje a 16 mil livros. “Na semana passada, fui até lá e vi 25 alunos usufruindo do espaço. Também notei que vários livros estavam emprestados”, relata. Segundo Matias, hoje, aproximadamente 160 mil pessoas são atendidas pelo programa.
Educação
A diretora da Escola Classe do SRIA, Consuelo Cintra, acredita que a biblioteca do local, batizada de Casa dos Sonhos pelos próprios estudantes, trouxe melhorias para o ensino dos 165 alunos da instituição. “Os professores ganharam um lugar para contar histórias e realizar outras atividades”, explica. Consuelo conta que, antes da inauguração da Casa do Saber, a sala de leitura do colégio funcionava de forma precária. “Não havia nem mesas e tínhamos poucos livros. Agora, conseguimos enriquecer o nosso acervo”, justifica.
Há, no espaço, livros didáticos e de literatura infantil. A presidente da Associação dos Bibliotecários do DF, a coordenadora técnica do projeto, Iza Antunes, conta que antes de idealizar uma nova unidade, a equipe analisa o perfil dos futuros usuários e define as obras mais indicadas àquele público. A instituição beneficiada precisa somente ter o espaço livre e disponiblizar um funcionário para administrar o local. De acordo com ela, a Gasol promove cursos de capacitação para os interessados em atuar na área, com aulas ministradas por profissionais da associação.
“Nunca compramos um livro. O acervo é todo formado por doações”, conta Matias. O coordenador operacional do projeto, Rivelino Braga, calcula que aproximadamente 20 mil livros sejam arrecadados por mês somente no DF. As cidades de Cascavel (CE) e Impertariz (MA) também já ganharam unidade do projeto. Além disso, a Casa do Saber enviou 20 mil publicações para Angola. “Pretendemos integrar o material todo em uma mesma rede”, adianta Rivelino.
O projeto em números
73
número de bibliotecas
10
bibliotecas em presídios do DF
1,6 milhão
Quantidade total de livros
160 mil
Pessoas atendidas por mês
FAÇA SUA PARTE
A Casa do Saber precisa atualmente de livros infantis, mas publicações de outros assuntos também são bem-vindas. As doações podem ser feitas nos postos de combustíveis da Rede Gasol.
A equipe do projeto também busca o material no local determinado pelo doador mediante agendamento pelo telefone 0800 61 4553.
O programa leva conhecimento a comunidades carentes e a detentos do Distrito Federal. O Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário da Papuda ganhou ontem uma unidade do projeto com 5 mil livros. O espaço atenderá os 1,5 mil internos e também os servidores do local. Das 73 bibliotecas, 10 atendem detentos. “Mudamos o comportamento no Presídio Feminino do Gama”, orgulha-se o gestor do projeto, Antônio Matias. A meta é inserir salas como essas em todo o sistema penitenciário do DF.
Segundo ele, a ideia da Casa do Saber surgiu a partir de uma campanha de arrecadação de livros promovida por funcionários da Gasol. Depois de recolhido, o material era doado para a Secretaria de Educação. “Percebemos que o destino final não estava sendo cumprido e decidimos mudar”, relembra Matias. Foi assim que o projeto avançou, passando da doação de publicações para a construção de bibliotecas. “Mas não é só montar uma sala. Precisamos de técnicas para fazer a iniciativa dar certo”, explica.
Com o apoio da Associação dos Bibliotecários do DF e de outras entidades, a iniciativa completa três anos em agosto. A primeira Casa do Saber foi inaugurada em uma escola pública do Lago Oeste. O acervo da biblioteca chega hoje a 16 mil livros. “Na semana passada, fui até lá e vi 25 alunos usufruindo do espaço. Também notei que vários livros estavam emprestados”, relata. Segundo Matias, hoje, aproximadamente 160 mil pessoas são atendidas pelo programa.
Educação
A diretora da Escola Classe do SRIA, Consuelo Cintra, acredita que a biblioteca do local, batizada de Casa dos Sonhos pelos próprios estudantes, trouxe melhorias para o ensino dos 165 alunos da instituição. “Os professores ganharam um lugar para contar histórias e realizar outras atividades”, explica. Consuelo conta que, antes da inauguração da Casa do Saber, a sala de leitura do colégio funcionava de forma precária. “Não havia nem mesas e tínhamos poucos livros. Agora, conseguimos enriquecer o nosso acervo”, justifica.
Há, no espaço, livros didáticos e de literatura infantil. A presidente da Associação dos Bibliotecários do DF, a coordenadora técnica do projeto, Iza Antunes, conta que antes de idealizar uma nova unidade, a equipe analisa o perfil dos futuros usuários e define as obras mais indicadas àquele público. A instituição beneficiada precisa somente ter o espaço livre e disponiblizar um funcionário para administrar o local. De acordo com ela, a Gasol promove cursos de capacitação para os interessados em atuar na área, com aulas ministradas por profissionais da associação.
“Nunca compramos um livro. O acervo é todo formado por doações”, conta Matias. O coordenador operacional do projeto, Rivelino Braga, calcula que aproximadamente 20 mil livros sejam arrecadados por mês somente no DF. As cidades de Cascavel (CE) e Impertariz (MA) também já ganharam unidade do projeto. Além disso, a Casa do Saber enviou 20 mil publicações para Angola. “Pretendemos integrar o material todo em uma mesma rede”, adianta Rivelino.
O projeto em números
73
número de bibliotecas
10
bibliotecas em presídios do DF
1,6 milhão
Quantidade total de livros
160 mil
Pessoas atendidas por mês
FAÇA SUA PARTE
A Casa do Saber precisa atualmente de livros infantis, mas publicações de outros assuntos também são bem-vindas. As doações podem ser feitas nos postos de combustíveis da Rede Gasol.
A equipe do projeto também busca o material no local determinado pelo doador mediante agendamento pelo telefone 0800 61 4553.
CORREIO BRAZILIENSE
Publicação: 17/06/2010 08:03 Atualização: 17/06/2010 08:42
Publicação: 17/06/2010 08:03 Atualização: 17/06/2010 08:42
SACOLINHA LITERÁRIA 4º ANO
|
PRODUÇÃO
ADAPTADA
4º ANO 5º ANO
LIVRO:
ACHADOS
E PERDIDOS
|
|
|
|
|
|
|
||
|
|
DICAS DE LEITURA
COLEÇÃO ALMANAQUE SÍTIO :
FOLCLORE BRASILEIRO
Sou filha dessa escola. Aprendi muito não só o conteúdo programático.Tudo que aprendi contribuiu muito para meu caráter, me considero uma boa pessoa, uma cidadã consciente dos meus direitos e deveres, e o ensinamento que tive a oportunidade de ter com os mestres ;professora Regina, Oneide,Vera,Paulo,Edmeia, e a todos os outros professores que me ensinarão veio dessa instituição maravilhosa. Sou muito grata a todos desde a tia da cantina. GRATIDÃO .
ResponderExcluir